O Ministério Público do Paraná (MPPR) deflagrou, nesta quinta-feira (30), uma operação contra uma organização criminosa que atua nacionalmente na operação de jogos de má sorte, agiotagem e lavagem de verba.
A ação foi coordenada pelo Grupo de Atuação Privativo de Combate ao Delito Organizado (Gaeco) do Paraná e conta com suporte dos Gaecos do Região Federalista, Goiás e Santa Catarina, além da Polícia Rodoviária Federalista (PRF).
A operação tem porquê objetivo satisfazer 23 mandados de procura e mortificação, além de três mandados de prisão e 14 de imposição de medidas cautelares diversas da prisão, nas cidades de Londrina e Cambé, no Paraná, Goiânia, em Goiás, Brasília, no Região Federalista, e Itapema e Balneário Camboriú, em Santa Catarina.
Segundo o MPPR, a Justiça determinou o bloqueio de sites de apostas e sistemas online de gestão dos jogos ilegais da empresa no Brasil e no exterior, além do bloqueio das páginas no Instagram e no YouTube. A mortificação e a restrição de circulação de 236 veículos e de 18 imóveis também foi determinada pela Justiça.
O líder do esquema já havia sido recluso em uma operação de 2011, mas continuou atuando com jogos ilegais e ampliou o esquema criminoso, passando a agir em todo o país. Ele e outros familiares investigados fugiram para os Estados Unidos, em novembro do ano pretérito, três dias depois a prisão de dois integrantes da organização, apontados porquê responsáveis por controlar o setor de lavagem de verba do grupo.
As investigações mostraram que o grupo atuava porquê uma empresa na exploração de jogos ilegais em diversos estados, porquê Paraná, Santa Catarina e Goiás.
Uma plataforma tecnológica também foi desenvolvida pela organização com o intuito de gerir e explorar jogos de má sorte. A plataforma era fornecida a outras organizações criminosas do país, mediante recebimento de percentual a título de percentagem.
A apuração do Gaeco mostrou que, em um mês, o esquema rendeu mais de R$ 40 milhões com o fornecimento do sistema para 81 compradores em diferentes regiões do Brasil. Com a operação, um montante que chega a quase R$ 150 milhões será bloqueado nas contas bancárias dos investigados.
Ainda conforme o Ministério Público do Paraná, pelo menos quatro suspeitos que pertencem a família do líder do esquema criminoso seguem foragidos nos Estados Unidos.