Presa em maio deste ano, delegada aposentada é acusada de relação com o jogo do bicho e de cometer os crimes de depravação passiva e lavagem de quantia
O julgamento da delegada aposentada Adriana Belém, acusada de ligações com contraventores, foi prorrogado mais uma vez na Justiça do Rio de Janeiro. Desta vez, o motivo foi o jogo do Brasil na Despensa do Mundo realizado nesta segunda-feira, 5. O julgamento foi reprogramado para o dia 6 de fevereiro do ano que vem. A audiência se refere a uma ação na qual ela é acusada de lavagem de quantia. Esta é a terceira vez que o julgamento é prorrogado. A decisão foi proferida pelo juiz Marcello Rubioli em função do ponto facultativo da Justiça fluminense. Não houve pedido da resguardo para o diferimento, inclusive os advogados querem que o julgamento aconteça o mais brevemente verosímil para justificação dos fatos pendentes. Adriana Belém foi presa em maio deste ano acusada de relação com o jogo do bicho e o cometimento dos crimes de depravação passiva, por liberar máquinas de caça-níquel a um grupo criminoso, e lavagem de quantia.
A ex-delegada foi detida no contextura da Operação Calígula, que mirou em uma organização criminosa liderada pelo violador Rogério Andrade e por seu rebento Gustavo Andrade. Ambos também foram presos. A prisão preventiva de Adriana foi decretada posteriormente os agentes cumprirem um mandado de procura e inquietação em sua lar, um apartamento na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Na ocasião, a polícia encontrou mais de R$ 1,8 milhão em espécie dentro de malas, bolsas e sapatos de luxo.
*Com informações do repórter Rodrigo Viga