O presidente do Banco Médio (BC), Gabriel Galípolo, afirmou que a domínio monetária não está autorizada a compartilhar informações que identificam apostadores e bets a partir de dados do Pix. A enunciação ocorreu em prova à percentagem parlamentar de questionário (CPI) das bets, no Senado Federalista, nesta terça-feira (8/4).
Galípolo destacou que é responsabilidade do Banco Médio manter o sigilo bancário e a proteção de dados pessoais. “O Banco Médio guardará o zelo pelos dados obtidos pela supervisão ou gerados na operação de suas infraestruturas”, afirmou.
O presidente do BC ainda frisou que está legalmente impedido de apresentar dados ou elementos que digam saudação às operações processadas no contexto do Pix, “incluindo os valores e as partes pagadoras e recebedoras envolvidas nos pagamentos”.
“A manutenção da crédito da população no Pix, principalmente na proteção dos seus dados, é importante para o bom funcionamento da economia”, completou durante a fala aos senadores.
Aos senadores, Galípolo afirmou que o Banco Médio não tem conhecimento para inspeccionar e autuar instituições financeiras por transações com bets ilegais. Segundo ele, o BC fiscaliza instituições de pagamentos com a visão de combate à lavagem de moeda, ao terrorismo e financiamento a armas de devastação em volume, entre outros.
“Portanto, do ponto de vista de entender se tem alguém fazendo, autorizando ou permitindo o pagamento de alguma bet que não está autorizada, a gente não tem esse procuração nem esse escopo de seguir isto ou de fazer qualquer tipo de sanção nisto”, destacou.
Convidado e convocada
Galípolo foi ouvido porquê convidado sobre o tema das apostas. Nesta quinta-feira (10/4), quem irá depor é influenciadora do dedo Deolane Bezerra, em seguida ser convocada porquê testemunha pela CPI.
O invitação a Galípolo foi feito pelo presidente da CPI, Dr. Hiran (PP-RR). No requerimento, o senador destaca que o Banco Médio tem papel fundamental em regularizar e inspeccionar o sistema financeiro pátrio.
