Um convénio firmado entre o Ministério Público do Região Federalista (MPDFT) e Douglas Ribeiro Pina Barcelos — um dos 10 investigados no sindicância que apura manipulações em apostas esportivas e culminou no indiciamento do atacante Bruno Henrique, do Clube de Regatas do Flamengo — foi homologado pelo Tribunal de Justiça do Região Federalista e Territórios (TJDFT) nessa segunda-feira (16/6).
O convénio de não persecução penal (ANPP) livra o varão de um processo criminal, desde que ele cumpra as condições impostas e confesse o delito.
Leia também
-
Mirelle Pinho
Polícia apreende “bebê do tráfico” recheada de haxixe
-
Mirelle Pinho
Motorista de aplicativo é recluso por estuprar passageira bêbada
-
Mirelle Pinho
Técnico de enfermagem estupra moça em banheiro de hospital infantil
-
Mirelle Pinho
Partido espalha terror em cidade ameaçando rivais com fantoches
Douglas terá de remunerar R$ 2,3 milénio a uma entidade beneficente. A Justiça indicou que o quantia seja, preferencialmente, talhado a alguma associação voltada ao combate da ludopatia.
Outrossim, ele está proibido, por dois anos, de ter cadastro em plataformas de apostas on-line no Brasil. Ele também será obrigado a prestar 360 horas de serviço comunitário em até 18 meses.
Até o momento, Douglas é o único entre os 10 investigados a consentir envolvimento no esquema de apostas esportivas.
O apostador não foi indiciado justamente devido ao convénio firmado com a poder. A confissão do varão será usada para substanciar o conjunto probatório investigativo nos autos dos processos.
Atacante denunciado
Na última quarta-feira (11/6), o MPDFT denunciou Bruno Henrique à Justiça do DF por suposta participação em um esquema de fraude esportiva e estelionato contra casas de apostas on-line.
Promotores do Grupo de Atuação Próprio de Combate ao Violação Organizado (Gaeco) consideraram que o jogador teria combinado a emprego de um cartão amarelo para beneficiar os apostadores.
Bruno Henrique foi denunciado pelos crimes de manipulação de resultado esportivo, estelionato consumado em coautoria e tentativa de estelionato em coautoria (duas vezes).
Com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, cabe à Justiça determinar se a aceita ou não. Caso a denúncia seja aceita, o atacante passa a responder porquê réu no processo criminal.
5 imagensFechar modal.
1 de 5
Bruno Henrique é investigado por fraude em competição esportiva
Adriano Fontes / Flamengo2 de 5
Bruno Henrique joga no Flamengo desde 2019
Vinícius Schmidt/Metrópoles3 de 5
Atacante é suspeito de forçar um cartão amarelo
Gilvan de Souza/CRF4 de 5
Bruno Henrique, jogador do Flamengo
Wagner Meier/Getty Images5 de 5
Ele foi denunciado pelo MPDFT
Gilvan de Souza/Flamengo